Thiago: - Já viu que tá passando filme pornô-erótico no Telecine Action?
Andreh: - Putz! Vi sim! eles não estavm brincando quando nomearam o canal de ACTION! O povo desses filmes pratica muitoa ação! Mesmo!
Postado por:Andreh Hora:4:17 PM |
13.12.06
...E no final a morte!
Tinha reservado o dia de hoje para essa tarefa hercúlea de escrever os textos daqui, do ISAC e do FMdN. Só que eu estou apavorado demais e revoltado demais com certos acontecimentos da vida, sobretudo algo que aconteceu hoje, aqui, do lado da minha casa, do lado do meu trabalho, e que está ecoando na minha cabeça!
Uma jovem senhora, Aglaís, que trabalhava aqui, como manicure no salão de beleza da empresa, foi brutalmente assassinada. Hoje. Aqui. Na entrada lateral da empresa. Crime passional.
O babaca do ex-marido dela já estava ameaçando-a há anos. Já havia estuprado a mulher várias vezes. Perseguia a coitada, ameaçava de morte, se dizia traído. Ela já havia entrado na justiça, tinha aquela tal ordem judicial que proibia o cara de chegar perto dela. E ela está lepida e fagueira, na porta do trabalho, tocando a vida quando, de repente, um ser desprezível se acha no direito de exigir uma honra que não possui e esfaqueia brutalmente aquela que foi sua companheira, que o agüentou enquanto pôde, que pariu e educou os filhos do cara com o dinheiro do seu próprio suor.
Crimes são realmente revoltantes, mas esse tipo de crime mexe particularmente comigo. Porque eu acho inaceitável que esse tipo de obsessão seja desculpável sob o título de "amor". O amor é muito mais que isso!
Por causa da "doença" de um imbecil, agora, muitas pessoas - desta empresa e do convívio pessoal da Aglaís - estão órfãs do carinho de uma alma iluminada. Fico imaginando o que passa pela cabeça dos filhos, ao saber que a mãe morreu por causa de uma obsessão ridícula do pai.
Por causa da possessividade de uma pessoa que acha que a outra lhe pertence ou pertencia. Por causa do egoísmo de um babaca machista, que se sente no direito de acabar com vida de alguém em nome de sua honra.
Até que ponto uma pessoa pode descer, em nome de seus sentimentos? Essa é a pergunta que ando me fazendo nas últimas semanas... mas, francamente, nem quero saber a resposta!