Eu fico impressionado com a capacidade de flutuação de assuntos aqui no meu trabalho! Uma coisa espantosa! Ainda há pouco, estavam todos falando de campanha salarial, perdas históricas, governo Lula, emitindo pareceres sérios, opiniões fundamentadas em argumentações algumas vezes calorosas... até que apareceu um distinto senhor, cidadão de São José de Ubá, que trabalha conosco, usando uma camisa diferente das que normalmente utiliza. Ele veio com uma camisa lilás! E, na mesma hora, o foco do assunto se desviou para a camisa do sujeito.
O pior foi ver as pessoas discutindo sobre a cor da camisa. É lilás? É azul arroxeado? É cor de hematoma? E todo mundo se pegando ferrenhamente às suas concepções, e a balbúrdia crescendo. Até que decidi participar da acalorada discussão e entoei o meu famoso mantra: "percepção de cor é uma coisa relativa"! E expliquei que, do modo como eu enxergava e decodificava, aquela camisa era lilás, mas outras pessoas vêem e entendem a cor de maneira diferente...
Daí, um dos rapazes falou que a camisa do senhor era AZUL D'UBÁ... DUBÁ BACA! Eu mereço isso?
Postado por:Andreh Hora:12:14 PM |
20.7.05
DIA DO AMIGO
Fazer um amigo é um dom. Ter um amigo é uma graça. Conservar um amigo é uma virtude. Mas ter vocês como amigos é uma honra.
Beijos e um feliz dia do amigo para todos!
Postado por:Andreh Hora:1:01 AM |
I NEED A HERO!
No auge de sua loucura, Mariah Carey foi categórica ao afirmar numa música cafona que "there's a hero, if you look inside your heart".
Eu gosto de acreditar que, dentro de cada um de nós, há a sementinha de um herói. Desde crianças nós tomamos contato com os feitos heróicos de pessoas, seja na TV ou nos quadrinhos. Quem de nós nunca sonhou em ter super-poderes, em realizar atos de bravura, em salvar o mundo toda semana?
E nós crescemos com esse ideal dentro de nós mesmos, de sermos *o* Super-Homem, *a* Mulher-Maravilha. E é engraçado que, inconscientemente, a gente se frustra um pouco por não corresponder à essa expectativa heróica que criamos de nós mesmos quando crianças.
Mas quem mais me atraía nesse universo heróico era o Batman. E sabem porque? Porque ele contava apenas com apetrechos e sua astúcia. Ele não voava, não enxergava através de paredes, não tinha super-força, nem super-velocidade, não lia pensamentos, não lançava teias, não movia as coisas com o poder de sua mente, não mudava de forma... se bobear, nem sabia dançar ou cozinhar! Mas, ainda assim, ele vencia suas limitações e seus medos - coisas que todo ser humano comum tem - em busca de um bem maior, na sua luta pela justiça!
Tá, além de rico, ele contava com um vasto arsenal de armas... Mas para sermos heróis no nosso dia a dia, a gente não precisa de grandes gestos, nem de salvar o mundo! Ser herói é ajudar às pessoas, não apenas àquelas que nos querem bem. É estender a mão amiga, é (tentar) entender quem nos cerca, é reciclar o seu lixo, é doar o que você não precisa, é brigar para mudar o mundo começando por você mesmo!
Lembrem-se que *o* Super-Homem é um alienígena e que *a* Mulher-Maravilha era uma estátua de pedra antes de se tornarem heróis... Nós, nós somos apenas humanos, imperfeitos, mas podemos ser heróis também...
P.S.: "I need a hero"! Foi o que uma das minhas heroínas pessoais - Dona Tissa - me disse hoje quando eu estava sem um pingo de inspiração pra escrever isso que estava preso dentro de mim há semanas! Valeu, amiga, por cumprir seu papel de heroína e deflagar o processo de produção literária que culminou nesse texto!
Postado por:Andreh Hora:12:58 AM |
12.7.05
53N54C1ON4L
Leia o texto abaixo. Sua mente é capaz de decodificar a mensagem:
Eu posso reclamar e achar isso tudo aqui um porre de chato e maçante e desestimulante, mas a empresa onde trabalho volta e meia me surpreende... Sabem o que eles andam fazendo nesses dias chuvosos? Colocaram uma das recepcionistas bem na porta de entrada do prédio distribuindo sacos plásticos transparentes para os funcionários não se molharem nem molharem o chão com seus respingantes guarda-chuvas. Coisa de outro mundo!
Postado por:Andreh Hora:10:24 AM |
4.7.05
20 E POUCOS ANOS...
Ontem eu estava (re)vendo "De repente... 30" e comecei a analisar umas coisas, não apenas na minha própria vida, mas na vida em si, de uma maneira geral. Na verdade, nas cabeças e idéias das pessoas!
No filme, Jenna Rink vê seu mundo de sonhos desmoronar justamente quando percebe que ela foi uma merda de pessoa. Que, no fim das contas, conseguiu apenas vagamente realizar os seus sonhos mais fúteis, enquanto aqueles seus verdadeiros sonhos e metas, construídos com base em valores e conceitos que fazem parte de sua identidade, ficaram num limbo de não-realização.
E eu acho que, em certos momentos da vida - como esse - "tem horas que a gente olha pra si / e se pergunta se é mesmo isso aí / que a gente deveria ser / quando a gente crescer". Acho que é inevitável pra um ser consciente fazer alguns balanços periódicos de sua vida, justamente para, com essa análise, poder acertar mais, buscar mais, viver mais! "Por isso eu quero mais / não dá pra ser depois / do que ficou pra trás / da hora que já é"!
O que eu quero é propor são dois exercícios de auto-avaliação. O primeiro: avalie se você conseguiu realizar partes daquilo a que se propôs, por exmeplo, há cinco anos. O segundo: escreva uma carta para você mesmo, com suas expectativas para os próximos cinco anos! Guarde-a num lugar 'seguro' e, em 2010, leia a carta e se avalie!