Nesse Oscar, a grande estrela da noite nem foi nenhuma atriz famosa, nem indicada, nem premiada, nem desconhecida...
Quem brilhou - literalmente, em alguns momentos - foi a BEYONCÉ!
Caracas, a mulher cantou 3 das 5 canções indicadas ao prêmio! Foi quase que a cantora oficial do evento. Eu tava até com medo dela cantar também a música com os Counting Crows ou roubar a chance de aparecer do Antonio Banderas!
Agora, a pergunta que não quer calar é: será que a Beyoncé foi a única escolhida pra cantar porque os organizadores da festa só queria gastar $$$ com UM cachê polpudo?
Postado por:Andreh Hora:12:34 PM |
24.2.05
UMA BREVE HISTÓRIA DO CARNAVAL - parte final
A Palavra Carnaval Estudiosos divergem quanto a origem da palavra CARNAVAL. Para uns, a palavra CARNAVAL vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C., para outros, a palavra CARNAVAL surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum (Quaresma). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra CARNAVAL teria surgido em Milão, em 1130, outros dizem que a festa só teria o nome CARNAVAL na França, em 1268 ou, ainda na Alemanha, anos 1800. Uma outra corrente, essa menos conhecida, citada no livro - A Cultura Popular na Idade Média - contexto de François Rabelais, de Mikhail Bakhtin, diz que: "na segunda metade do século XIX, numerosos autores alemães defenderam a tese que a palavra carnaval viria de KANE ou KARTH ou "lugar santo "(isto é comunidade pagã, os deuses e seus seguidores) e de VAL ou WAL ou morto, assassinado, que dizer procissão dos deuses mortos, uma espécie de procissão de almas errantes do purgatório identificada desde o século XI pelo normando Orderico Vital, como se fosse um exército de Arlequins desfilando nas estradas desertas buscando a purificação de suas almas. Essa procissão saía no dia do Ano Novo,durante a Idade Média".
O mais interessante é que essa palvra, na mentalidade atual, lembra "carne", vinculada à diversão e luxúria...
Postado por:Andreh Hora:5:52 PM |
18.2.05
UMA BREVE HISTÓRIA DO CARNAVAL - parte 4
A História das Escolas de Samba Precedidos na escala do tempo pelos Ranchos, uma tradição autêntica do Carnaval brasileiro, sobre os quais, por sinal, as escolas de samba foram buscar os modelos e a estrutura do seu funcionamento, estas, no entanto, ao iniciarem seus desfiles pelas ruas do Rio de Janeiro, praticamente empolgaram o público e conquistaram desde então a primazia.
O primeiro desfile de escolas de samba ocorreu em 1932, na Praça Onze, sob a promoção do jornal Mundo Esportivo, tendo conquistado o 1o. Lugar a Estação Primeira de Mangueira.
O primeiro desfile de Escolas de Samba com arquibancadas para assistência e vendidas ao público, foi no Carnaval de 1962, na Avenida Rio Branco, com 3.500 lugares.
A Passarela do Samba A 1º de março de 1984 o Rio de Janeiro comemorava 419 anos de sua fundação e a cidade recebia como presente um complexo de linhas modernas e artísticas, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, destinado principalmente, ao conforto do público que a nossa cidade assistir a um dos maiores espetáculos de som, luzes e cores que é o desfile das Escolas de Samba.
Durante o Carnaval, a Passarela do Samba recebe toda uma infra-estrutura de atendimento a jornalistas nacionais e internacionais no Pavilhão de Imprensa. Além de assistência especial a autoridades e corpo consular, há um trabalho planificado e constante de receptivo ao visitante estrangeiro com informações em vários idiomas, assim como ao público em geral. Paralelamente é montado um esquema de alimentação, serviço médico, telefônico e de segurança.
Como se brinca no Rio? Na capital carioca Momo tem o samba no pé. E os foliões seguem vossa majestade. Nas 18 quadras das escolas de samba da categoria especial, esse grupo reúne as mais ricas agremiações da cidade, a ordem é sambar, sambar e sambar. Os ensaios acontecem praticamente todos os dias. Afinal é preciso que todos fiquem afinadíssimos no passo dessa dança que garante o sucesso do carnaval do Rio de Janeiro. É um show à parte. Antes do espetáculo chegar à Marquês de Sapucaí, a imensa passarela por onde passam todas as escolas de samba, ele acontece ali mesmo, e qualquer um que venha ao Rio nesses dias deve ir pelo menos a uma das quadras de uma das escolas. Com certeza vai sair encantado com a magia da ginga do samba que já tomou conta de quase todos os bairros cariocas.
Chegando ao Rio no Carnaval, pergunte onde fica a Praça Onze. Isso se você não quer luxo, nem lixo, só quer gozar no final. No local, o samba é de origem baiana. Recém-chegado de Salvador já ganhou tempero carioca e mereceu um espaço só para ele: o Terreirão do Samba. Um palco armado no local abriga a platéia e as melhores atrações que "puxam" o samba até o sol nascer.
Mas todo mundo já sabe que o momento mais esperado dessa festa acontece mesmo no Marquês de Sapucaí: Salgueiro, Beija Flor, Imperatriz Leopoldinense, Mangueira, Mocidade Independente, Império Serrano, não dá para citar todas. Elas aguardam quem passar por lá.
Começa uma disputa acirrada onde o luxo aliado à criatividade fazem os campeões. A competição não interfere no resultado final do espetáculo que chega para quem faz de tudo para conferir. Pelo contrário, acirra os ânimos dos que fazem a festa, e cada uma investe tudo com o objetivo de agradar o público.
Primeiro, a escolha de um tema para dar início à criação e à decoração da escola. Depois a letra e a música do samba-enredo. Essa é uma das categorias que pode até decidir a vitória na hora da contagem dos pontos. E depois, é sob a regência do samba escolhido que os carnavalescos dão asas à imaginação. O resultado só conferindo: é um espetáculo único, bem no estilo carioca.
Quem pensa que o Rio de Janeiro não tem carnaval de rua, engana-se. Se os outros estados perceberam que está aí a magia dessa festa que é antes de tudo popular, o Rio também. O segredo do sucesso é juntar todo mundo num ritmo só. No Rio, as festividades da rua começam com a eleição do Rei Momo e da Rainha do Carnaval que desfilam pela ruas da cidade levando muita gente até chegar a hora de brincar na Sapucaí.
Como era o Carnaval no Rio? Aqui não era carnaval, mas uma tal de "Festa do Entrudo" - vinda lá da capital portuguesa, Lisboa. Nada de máscaras, blocos, desfiles de ruas. No carnaval carioca do século passado, as batalhas com água e outros tipos de brincadeiras faziam a animação do Rio. Mas logo no primeiro baile, realizado no dia 22 de janeiro de 1835, no Hotel Itália, os foliões cariocas não resistiram ao encanto das máscaras, bigodes postiços, da fantasia, enfim.
Adotar os acessórios que enfeitavam todos na festa de Momo, tudo bem. Mas nada de batuque de maracatu ou de qualquer outro ritmo que dava o tom do carnaval no Nordeste. No Rio, a polca era a dança que Momo e seus súditos teriam que aprender. Só quando chegou o Carnaval do Zé Pereira - período que marcou época no carnaval do Rio de Janeiro quando um sapateiro português, conhecido como Zé Pereira, em passeata pelas ruas, animava a folia carnavalesca - é que o som dos zabumbas e tambores animou os foliões por aqui. Essa abertura permitida deixou o samba à vontade para invadir as ruas e avenidas do Rio. Cuícas, tamborins, tambores, pandeiros e até frigideiras (espécies de panelas) - valia tudo para fazer o folião sambar. Estavam sendo formados os primeiros blocos e escolas de samba cariocas que nunca mais deixaram Momo parado no Rio de Janeiro.
O carnaval surgiu no Brasil em 1723, com a migração vinda das ilhas portuguesas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Durante as festividades carnavalescas, chamadas de Entrudo (palavra de origem latina que significa "entrada"), a diversão dos foliões era jogar água uns nos outros. Dessa brincadeira foi que se originaram as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baiana, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Recife, o Recifolia, etc.
Em 1840 foi realizado o primeiro Baile de Carnaval. Uma tradicional loja de máscaras importou máscaras, bigodes e barbas postiços para auxiliar na confecção das fantasias. Data de 1846 o primeiro Baile de Máscaras, com a introdução da polca no Brasil.
Em 1852 surgiu o Zé Pereira, conjunto de bumbos e tambores liderado pelo sapateiro José Nogueira de Azevedo Paredes, que percorria as ruas da cidade, animando o Carnaval. Em seguida surgiram outros instrumentos, como cuícas, tamborins e pandeiros.
Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos: as Grandes Sociedades. Esses clubes não se reuniam apenas para comemorar o Carnaval, mas também estavam ligados a movimentos cívicos. Com sua organização e seus carros alegóricos, foram os precursores do Carnaval organizado dos dias atuais. Naquela época, o Carnaval tinha ainda um estilo muito europeu, que foi gradualmente evoluindo e se abrasileirando.
Os cordões e blocos originaram as escolas de samba, que persistem até os dias atuais. A primeira delas, fundada em 1928 no bairro do Estácio, chamava-se Deixa Falar. O primeiro desfile, ainda extra-oficial, ocorreu em 1932; o primeiro desfile oficial data de 1935 e ocorreu na Praça Onze, ponto tradicional de concentração de blocos e cordões. Com a evolução urbana da cidade, a Praça Onze foi destruída para a abertura da Av. Presidente Vargas e o local dos desfiles foi transferido sucessivas vezes até 1984, quando a criação da Passarela do Samba proporcionou um lugar definitivo para os desfiles.
Durante 3 décadas os desfiles de escolas de samba ocorreram de forma espontânea: só em 1963 foram construídas as primeiras arquibancadas, cujos lugares foram vendidos ao público, na Av. Presidente Vargas. Atualmente, o desfile constitui bem valioso e muito disputado: além dos ingressos, também são vendidos os direitos de transmissão por rádio e televisão, discos etc..
No local hoje conhecido por Praça Onze, vizinho ao local originalmente ocupado pela praça, a RioTur construiu o Terreirão do Samba, espaço no qual ocorrem eventos alternativos para os que não têm acesso à Passarela do Samba.
O Carnaval é uma das festas mais marcantes do Brasil, a ponto de ser uma das características da imagem do país no imaginário dos outros povos.
Não se sabe ao certo qual é a origem do Carnal. Especula-se que tenha suas origens nas festividades agrícolas de colheita do Egito antigo. Inclusive, o primeiro Centro de Excelência do Carnaval se localiza no Egito. É o modelo mais simples de carnaval e consta de danças e cânticos em torno de fogueiras, incorporando-se aos festejos, máscaras e adereços e, à medida que as sociedades evoluem para a divisão de classes, orgias e libertinagens (na acepção de liberdade, culto ao corpo, ao belo humano). Não demoraria muito para os festejos se ligarem a totens e deuses, que seriam os responsáveis pela colheita e pela vida.
O segundo Centro de Excelência do Carnaval localiza-se na Grécia e em Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. Com as sociedades já organizadas em castas e rígidas hierarquias, com a nobreza, o campesinato e os escravos, nitidamente separados por classes acentuam-se as libertinagens e licenciosidades, provocadas, ao que se supõem, pela necessidade de válvulas de escape (era o culto ao corpo sem culpa da filosofia escolástica). Sexo, bebidas e orgias incorporam-se, definitivamente, às festas que, juntamente com o elemento processional e a inversão de classes, compõem o modelo que alguns autores consideram o fulcro estético e etimológico do carnaval.
Quando o cristianismo começou a sua grande difusão pelo mundo e chegou aos diversos povos, já encontrou as festas, ditas orgiásticas, como algo já estabelecido. Por seus caracteres libertinos e pecaminosos foram a princípio condenados pela Igreja Católica. O Carnaval Cristão inicia o seu desenvolvimento quando a Igreja Católica oficializa o carnaval, em 590 d.C., e adquire suas características básicas, na Renascença. Termina no século XVIII, quando um novo modelo de carnaval (pós-moderno) começa a se delinear. Com isso, o terceiro Centro de Excelência do Carnaval fixou-se nas cidades de Nice, Roma e Veneza e passou a irradiar para o mundo inteiro o modelo de carnaval que ainda hoje identifica a festa, com mascarados, fantasiados e desfiles de carros alegóricos e que muitos autores consideram o verdadeiro carnaval.
A incorporação do carnaval aos festejos cristãos foi a grade jogada da Igreja Católica, ao constatar a ineficiência das proibições dos festejos, ditos pagãos, arraigados no inconsciente coletivo dos povos. Para isso, tratou de adaptar ao calendário Eclesiástico às festas consideradas profanas, mas não totalmente desligadas da religião. A intenção da igreja era "cristianizar" as festas pagãs. Foi o Papa Gregório I quem incorporou o carnaval no Calendário Eclesiástico, no século VI d.C.. A marcação das datas do carnaval obedecem às regras que determinam a Páscoa dos católicos, por isso, são também móveis, variando de 05 de fevereiro ao 03 de março.
Para se marcar os dias do carnaval, segue-se a seguinte regra: Primeiramente, determina-se o equinócio da PRIMAVERA, (ponto ou momento em que o sol corta o equador, tornando os dias iguais as noites. Ocorre em dois dias no ano: 21 e 22 de março "hemisfério norte" ou 22 ou 23 de setembro "hemisfério sul"). São levados em consideração os dias 21 - 22 de março, já que as regras foram estabelecidas no hemisfério norte. Observa-se na folhinha a lua nova que antecede ao equinócio da primavera e procede-se à "lunação do cômputo" (espaço compreendido entre duas luas novas consecutivas e que consta de 29 dias, 12 horas, 40 minutos e 02 segundos). O primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Ou, numa regra mais prática, o primeiro domingo após a lua cheia, posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Se o 14º dia da lua nova ou da lua cheia posterior ao equinócio da primavera cair no dia 21 de março e for sábado, o domingo de Páscoa será no dia 22 de março. Entretanto, se a primeira lua cheia, isto é, o 14º dia após o equinócio da primavera for 29 dias, depois do 21 de março, o domingo de Páscoa só poderá ser 25 de abril, isto é, o mais tarde possível. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março se situa necessariamente, entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode cair entre 22 de março e 25 de abril.
O domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.
O Carnaval vem chegando e, com ele, a espera pelos desfiles de escolas de samba. Uma alternativa pra quem quer fugir da "pasteurização" do carnaval (escolas de samba, rodas de pagode, trios elétricos tocando axé e/ou funk) e reviver bons momentos do delicioso carnaval de rua é a busca pelos blocos de foliões.
Um dos mais tradicionais é o CORDÃO DA BOLA PRETA! Com 86 anos de idade, o mais antigo dos grupos carnavalescos cariocas arrasta uma multidão pelas ruas do Centro logo pela manhã do sábado de carnaval. Sua importância e imponência são tão expressivas que o Cordão da Bola Preta é, atualmente, tema de exposição. Organizada pelo Departamento Geral de Bibliotecas, da Secretaria de Cultura e inaugurada em 25 de janeiro, na Biblioteca Estadual Celso Kelly, a exposição, que vai até o dia 31 de março, será composta por textos com a história da Bola Preta e fotografias que documentam sua trajetória.
O Cordão da Bola Preta é o apogeu do carnaval de rua carioca! Dezenas de milhares de pessoas seguindo um trio elétrico pelo Centro da cidade, cantando marchinhas, pulando, dançando e se divertindo a valer, sem ligar para o calor e a aglomeração de pessoas. Animado por uma banda que toca marchinhas famosas, o bloco é praticamente um volta ao carnaval do Rio Antigo, com seus foliões brincando e desfilando com fantasias engraçadas e espírito irônico. Pelo Bola Preta passaram artistas como Blecaute, Orlando Silva, João Roberto Kelly e Elizeth Cardoso, a madrinha eterna.
Reza a lenda que o bloco deve seu nome à roupa de bolas pretas usada por uma figura importante dentro da história do bloco, ainda na década 30. Assim, o traje oficial é o branco com bolas pretas, mas você ir com qualquer roupa ou, de preferência, fantasia. Afinal, a graça e a magia do carnaval também se expressam na fantasia!
Apenas o trajeto já não é mais o tradicional: sai de sua sede, na Cinelândia, segue pela Araújo Porto Alegre até a Pres. Antônio Carlos, volta pela R. da Assembléia e vira na Av. Rio Branco, retornando para a Cinelândia.
Serviço: - CORDÃO DA BOLA PRETA
Horário: Sábado, dia 5/2, às 9h
Concentração: Cinelândia/ Theatro Municipal
- Exposição Cordão da Bola Preta, Quartel General do Carnaval
Local: Biblioteca Estadual Celso Kelly
Avenida Presidente Vargas, 1261-Centro
Horário: 9h às 18h de segunda a sexta-feira, até o dia 31/03
Entrada: gratuita