Nos anos de 2001 e 2002, o mundo todo gastou CINCO vezes mais dinheiro com implantes de seios e com Viagra do que na investigação sobre o mal de Alzheimer. O que se pode prever é que, daqui a 30 anos, haverá um grande número de pessoas idosas com seios enormes e ereções extraordinárias, mas incapazes de lembrar para quê ambos servem.
Postado por:Andreh Hora:10:29 AM |
16.11.04
Madonna pede retirada de tropas americanas do Iraque Notícia já meio velhinha, de 10/11/2004 - 13h27, da BBC Brasil
A cantora pop Madonna afirmou em entrevista à BBC que os Estados Unidos deveriam retirar suas tropas do Iraque imediatamente.
"Só não quero que tropas americanas fiquem no Iraque, ponto", afirmou a estrela da música pop.
Madonna, que mora em Londres, causou polêmica no ano passado com o clipe da música "American Life", considerado por alguns críticos como anti-Bush.
A cantora cancelou a exibição do clipe quando a guerra contra o Iraque começou e, depois, responsabilizou o que chamou de sensação de "patriotismo linchador" nos Estados Unidos pela decisão.
Terrorismo Madonna, que terminou recentemente sua turnê mundial, perguntou durante a entrevista: "Será que não podemos sair [do Iraque]?"
"O terrorismo global está em toda parte. O terrorismo global está nas ruas, nas esquinas", comentou a cantora.
"O terrorismo global está na Califórnia. Há terrorismo em toda parte e é um absurdo acreditar que você pode se livrar dele indo a um país e despejando toneladas de bombas sobre pessoas inocentes", acrescentou.
Ao falar sobre as recentes eleições nos Estados Unidos, Madonna disse que a idéia de que os americanos votaram em George W. Bush por causa de questões morais é um engano.
Na opinião da cantora, a sociedade americana está ficando dividida. "Temos pessoas que não querem pensar, que só querem proteger o que é delas, e elas são egoístas, têm uma visão limitada e fazem suas escolhas com medo", disse.
Postado por:Andreh Hora:4:53 PM |
13.11.04
AMIGO DO AMIGO DO AMIGO...
Cena 1: Rapaz e moça são amigos desde crianças. Obviamente, ele é um loser e é apaixonado pela garota. Ele se declara pra ela, mas o coração da mocóila pertence a outro. E esse outro é um lunático que mata o rapaz apaixonado e melhor amigo do cara num bosque gélido.
Cena 2: Rapaz é o melhor amigo da moça na faculdade. Estão sempre juntos e têm uma química fenomenal, mas o coração da moçoila pertence ao cara fodão, impulsivo, louro, alto e forte. O cara impetuoso some, o ämigo" se declara, toma um foraço - com delicadeza - e acaba "desaparecido".
Cena 3: Rapaz e moça são amigos de longa data. Coemçam a namorar, mas se separaram porque ela é volúvel e instável e não sabe o que quer. Ele sofre, chora, tenta dar vazão ao seu amor, sofre mais ainda com os foras, ela vira uma vadia cruel e ele se mata.
Essa cenas são bastante comuns em vários filmes de mistério envolvendo adolescentes. O que elas têm em comum? O cara que é amigo, que se apaixonado, toma um fora e se dá mal.
Eles sempre são legais, interessantes, inteligentes, eventualmente charmosos ou bonitinhos; apaixonados, se entregam com tanta sofreguidão à mocinha... e sempre se ferram feio no filme. E eu fico me perguntando: por que isso acontece?
É patente que, em certos momentos da minha vida, eu me identifico com essas personagens. Atire a primeira pedra quem nunca se identificou com um dos amigos losers-apaixonados da mocinha. O que me incomoda é ver que ninguém nunca reconehce o papel fundamental desse pobres. Nem a mocinha.
Se a mopcinha fosse ligeiramente mais esperta, perceberia que o coprinho gostoso do marginalzinho por quem e;a está derretida é meramente uma casca oca, sem sentido. E que o verdadeiro amor poderia estar ao seu lado e ela nem é capaz de notar.
É aquela síndrome patética do "amiguinho". Ou seja, existem pessoas simplesmente são "inamoráveis"justamente porque elas são tão legais que só servem mesmo pra ser visatas co mo amigos, daqueles "quase-irmãos". Putz, isso cansa!
Essas pobres personagens, assim como as pessoas de carne e osso que vivem essa situação, só precisam de um pouo de amor, só quemrem a atenção da pessoa amada, um pouco de recirpocidade... repicrocidade de sentimentos que talvez fosse alcançada se as pessoas parassem de idealizar seus romances ou projetar em seus "modelos"as qualidades que gostariam em alguém, e passassem a enxergar as reais qualidades de quem está ao seu lado.
No filmes, quando essas personagens morrem ou somem, a sua "morte" é só uma metáfora pra demonstrar que nem sempre o cara legal consegue aquilo que ele quer. Fica claro que, no mundo de hoje, não basta ser legal: tem que ser TUDO!:P
Postado por:Andreh Hora:11:42 PM |
4.11.04
QUERO SER GRANDE - parte 4
Como vimos, a conscientização, mesmo que num nível pessoal ou no âmbito familiar, é o fator fundamental para que se possa lutar contra o problema da obesidade levantado por Morgan Spurlock em "Super Size Me".
Mas não temos apenas que tomar consciência de que a má alimentação está nos matando aos poucos (e cada vez mais). Temos que tomar consciência de que a mudança ou a reversão desse quadro funesto está em nossas mãos. Ou melhor, em nossas mentes. O que tem que mudar não é apenas a nossa alimentação, mas a nossa mentalidade a respeito dela. E não apenas isso: temos que mudar nossas concepções de prazer, de satisfação, de necessidades, de modo-de-vida.
Juntamente com essa mentalidade, temos que modificar também certos hábitos e concepções enraizados em nossas cabeças. Temos que, por exemplo, deixar de acreditar que "criança saudável é criança cevada" ou gordinha. Sim, uma criancinha gordinha é uma coisa muito fofa, mas não significa que ela seja saudável e que, sobretudo, vá desenvolver hábitos alimentares saudáveis. Temos que deixar de acreditar que podemos e devemos consumir mais porque temos um poder aquisitivo maior. Temos que parar de nos enxergar como consumidores vorazes e prestar atenção naquilo que é realmente necessário para nós. Temos que reeducar o nosso prazer.
Assim como fumar ou beber são atividades prazerosas, comer também é. Assim como fumar e beber podem causar danos à saúde se não forem praticados com moderação, comer também é um ato que pode nos destruir se não o praticarmos com moderação. O que acontece é que, atualmente, estamos cada vez menos dispostos a nos moderar. Ou seja, não queremos ter prazer moderado, queremos prazer aos extremos, não nos importando as conseqüências advindas desse comportamento quase compulsivo na busca da satisfação.
E é justamente essa mentalidade de obtenção máxima de prazeres que nós temos que modificar. Nós todos temos que estar dispostos a abrir mão de certas atividades prazerosas, mas que são prejudiciais se praticadas em excesso. A humanidade, de maneira geral, tem se comportado de maneira egocêntrica, cada vez mais centrada no próprio prazer, na maximização de suas satisfações. No entanto, nem todo prazer é benéfico, como já disse anteriormente.
Estamos, com isso, perdendo a nossa capacidade de pensar prospectivamente, de pensar para frente, de pensar o futuro. Estamos nos perdendo em momentos fugazes do presente de excessos. Queremos sempre tudo em demasia: comida, bebida, drogas, sexo, diversão... Estamos pagando pelos nossos excessos e nem ao menos conseguimos enxergar que é isso que está nos acontecendo.
A moral da história é que o grande mal do século é, na verdade, o grande mal de toda a experiência humana: a má orientação do poder da nossa vontade!